CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2025
A memória dos jardins
Um aprendiz de Burle Marx e o legado do paisagista
Amanda Gorziza | Edição 224, Maio 2025
Elias Moreira não sabia o que era paisagismo quando chegou ao Rio de Janeiro, em 1970. Com 17 anos, recém-saído do segundo grau (atual ensino médio), ele havia aprendido a cultivar a terra em sua cidade natal, São José de Ubá – município fluminense a 300 km da capital do estado –, mas apenas para colher produtos comestíveis.
“Ué, esse homem só planta coisa que não se come e não se faz nada? Ele só pode ser meio louco”, pensou o rapaz, logo que começou a trabalhar, em 1974, com o paisagista que criou 3 mil jardins ao redor do mundo – Roberto Burle Marx. Hoje com 72 anos, Elias Moreira cuida do legado de seu mestre. Ele é o jardineiro mais antigo em atividade no Sítio Roberto Burle Marx, patrimônio da Unesco localizado na Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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